PROGRAMA
- Abertura "The Hebrides" - F. Mendelssohn Bartholdy
- Concerto em Mi menor para violino e orquestra - F. Mendelssohn Bartholdy
I Allegro molto apassionato
II Andante
III Allegretto non troppo; Allegro molto vivace
- Suite nº1 Peer Gynt - E. Grieg
- Valsa da Bela Adormecida - P.I.Tchaikovsky
COMPOSITORES
Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) nasceu em Hamburgo em 3 de fevereiro. Nascido em berço ilustre, sua vida transcorre fácil e triunfal. Sua educação é completa e rigorosa. Além de professores, sua família está repleta de figuras importantes nas letras, ciências, finanças, bem como nas artes. Todo esse "cenário", aliado ao seu indiscutível talento, lhe permitia, aos oito anos de idade, decifrar à primeira vista qualquer página musical, além de escrever impecavelmente uma peça de harmonia sobre um baixo dado. Estudou harmonia com Zalber, piano com Berger e recebeu lições de Cherubini. Contudo, um de seus talentos e certamente um de seus "hobbies" prediletos lhe foi de extrema utilidade, conferindo à sua obra a leveza que lhe é peculiar : Mendelssohn era exímio pintor. Com dezessete anos, compôs uma abertura baseado em A Midsummer Night s Dream de Shakespeare, obtendo bastante êxito, tanto que depois de alguns anos, compôs mais música semelhante, resultando em uma coleção (suite) de peças, conhecidas como música incidental, e o Scherzo de A Midsummer Night"s Dream é típico do estilo deste compositor. Talvez não haja na história da música um compositor tão leve e pitoresco como Mendelssohn. Dotado de uma elegância singular, foi sempre um músico meticuloso, pianista vibrante e um maestro audaz. Seu perfil musical contrasta com o romantismo da época em que viveu. Mendelssohn é mais sentimento que paixão. São melodias límpidas e plenas do sentimento da natureza. Todas estas particularidades da personalidade do compositor encontraram suas bases na sua infância e no seu posterior desenvolvimento. Mendelssohn foi influenciado pela natureza como foi a maioria dos compositores do período. Um dos resultados dessa influência foi a peça Fingal s Cave Overture, também conhecida como The Hebrides que descreve as cavernas antigas e a costa rochosa varrida pelos ventos da Escócia. Fez muitas viagens que influenciaram duas das suas cinco sinfonias, a Sinfonia no. 3 em Lá Menor, conhecida como Scotch s Symphony, e a mais popular, a Sinfonia no. 4 em Lá Maior, também conhecida como Sinfonia Italiana, que incorpora melodias e danças que ouvira, em viagem pela Itália. Através de sua influência, a Europa redescobriu a riqueza da música de Johann Sebastian Bach - com o célebre concerto onde regeu a Paixão Segundo São Matheus - e a de Beethoven, com apresentações modelares de suas sinfonias. Isto sem falar nas obras de Händel e Mozart. A sua popularidade se deve exatamente ao fato de que Mendelssohn foi um músico cujas características técnicas eram essencialmente clássicas, mas com um profundo sentimento romântico; uma mistura cujo produto final era sempre o bom gosto e a sutileza. Grande viajante, teve a alma aberta ao folclore, à natureza e aos costumes dos países que visitou. E sua música realmente reflete isso. Mendelssohn faleceu em Leipzig, em 4 de novembro.
Edward Hagerup Grieg (1843-1907) Nasceu em Bergen (Noruega), a 15 de junho. De origem escocesa (o avô emigrara depois da Batalha de Culloden), era filho do cônsul honorário do Reino Unido em Bergen. Sua mãe, musicista e pianista excelente, iniciou-o na arte musical desde os seis anos de idade. Gênio precoce, sua primeira composição, uma variação para piano, inspirada numa melodia alemã, apareceu em 1853. Entrando, em 1858, para o conservatório de Leipzig, aí teve por mestres J.Moscheles, K.H.Reneck, E.F.Richter, M.Hauptmanne e E.F.Wenzel, aperfeiçoando-se em piano e composição. Ali conheceu a obra de Schumann, cujo estilo o influenciou fortemente. Concluído o curso (1862), regressou à terra natal, mas como não conseguisse uma situação vantajosa, resolveu transferir-se para a Dinamarca. Já tendo escrito algumas peças para piano e vários lieder, Grieg se submeteu à apreciação de Niels Gade, então a maior figura da música dinamarquesa. Embora muito estimulado pelo mestre, o jovem compositor em pouco tempo se opõe à sua orientação conservadora. Não lhe interessava o mendelssohnianismo que norteava a conduta criadora de Gade. Grieg passou a combatê-lo. Resolveu continuar a obra do prematuramente desaparecido Richard Nordraak (1842-1866), o "proclamador da independência musical da Noruega". Deste, disse "Revelou-me a música popular nórdica e minha natureza". Viajou à Itália por duas vezes, em 1865 e em 1870, onde conheceu Ibsen e Liszt. Já de volta à Christiania (então nome de Oslo), escreveu as Peças líricas, para piano - talvez sua melhor obra, embora bem mais alemã que escandinava. Desse período data também o Concerto para piano em lá menor Op. 16. Como pianista, regente e compositor, empreendeu várias turnês em diversos países, obtendo sucesso extraordinário. O encanto de suas melodias, sempre em frases curtas, apoiadas numa base harmônica que apesar de colorido nórdico não agride o sentido tonal, chegou a fascinar os auditórios. Na França chamaram-no até de "Chopin do norte" e de "Mozart da Escandinávia" - o que, sem dúvida, foi um grande exagero. Porém, mesmo um crítico intolerante como Debussy e que não simpatizava com Grieg, reconheceu-lhe o valor musical. A saúde, minada pela tuberculose, o fez alternar as viagens com períodos de repouso num bucólico retiro na costa norueguesa. Mas não cessou de compor. Casou-se com Nina Hagerup, notável cantora, que foi, por algum tempo, intérprete de suas músicas. Em 1871, fundou a Sociedade de Concertos da Christiania, para a difusão da boa música e seu conhecimento. Aos trinta anos, isto é, em 1874, recebeu do governo de sua terra natal, uma pensão vitalícia de 1600 coroas anuais. O êxito e a fama não mais se separaram do compositor norueguês: recebeu o título de doutor "honoris causa" pela universidade de Cambridge (1895). Em 1897, tornou-se membro da Academia de Berlim. Grieg morreu em Bergen, a 4 de setembro. Munido dos ideais noordrakianos, reivindicou uma música norueguesa inteiramente abeberada nas fontes folclóricas da nação, ainda que isso provocasse estranheza nas platéias da Europa. Ligou-se, assim, ao nacionalismo romântico propugnado por escritores como Björnson, no qual até Ibsen se engajara quando jovem. O objetivo maior era libertar a Noruega dos seculares laços culturais que a prendiam à Dinamarca. Na prática, o ambicioso programa reivindicatório de Grieg foi executado com muito menos rigor. Jamais se livrou da influência de Schumann e dentro dela foi que realizou seus propósitos nacionalistas. As Peças líricas, para piano, talvez sua melhor obra, é bem mais alemã do que escandinava. O Concerto para piano em lá menor Op. 16 (1868) tornou-se popular no mundo inteiro. Mereceu grandes elogios de Liszt, que o executou em Roma (1870). A música de cena para Peer Gynt, de Ibsen, da qual extraiu duas suítes sinfônicas de absoluto sucesso mundial, foi estreada em 1876. Um segundo caderno de Peças líricas, o Quarteto (1877), o já mencionado Concerto para piano em lá menor Op. 16, mais uma sonata para piano, além de três para piano e violino e uma para piano e violoncelo, limitam toda sua produção no âmbito da sonata-forma. Grieg deu preferência a construções pequenas e aos lieder. Confirmando a influência de Schumann, muitos deles têm texto em alemão. E o vigor poético dessas melodias basta para arrefecer as críticas que intensamente têm apontado o compositor norueguês como um criador sem importância.
SOLISTA
Maria Cristina Braga vem sendo considerada como uma das violinistas mais versáteis da atualidade.
Desenvolve uma ampla atividade como concertista, musico de orquestra e profesora.
Iniciou seus estudos de violino com Sonia Feres na Escola de Musica de Jundiaí.
Depois estudou com Marcos Fukuda e Elisa Fukuda em São Paulo.
Estudou também com Paulo Bosisio, Fredi Gerling, Ole Böhm e Marcelo Guerchfeld , nos festivais de musica de Curitiba e Juiz De Fora.
Como solista e camerista já se apresentou em São Paulo e Jundiaí , e na TV Cultura de São paulo nos programas “Fanzine” e “RG”.
Foi membro das Orquestras Sinfonia Cultura e Experimental de Repertorio.
Solou com a Camerata Fukuda ,com a qual gravou um CD de musica Brasileira pelo selo Paulus.
Atualmente continua seus estudos com Pablo de Leon , e alem da atividade docente atua também como violinista convidada nas orquestras Jazz Sinfônica e Osusp.
Foi convidada para integrar o programa de Mestrado e Doutorado na James Madison University em Harrisonburg, Virginia,EUA em 2007.
È professora de violino no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim da Secretaria de Estado da Cultura.
Desenvolve uma ampla atividade como concertista, musico de orquestra e profesora.
Iniciou seus estudos de violino com Sonia Feres na Escola de Musica de Jundiaí.
Depois estudou com Marcos Fukuda e Elisa Fukuda em São Paulo.
Estudou também com Paulo Bosisio, Fredi Gerling, Ole Böhm e Marcelo Guerchfeld , nos festivais de musica de Curitiba e Juiz De Fora.
Como solista e camerista já se apresentou em São Paulo e Jundiaí , e na TV Cultura de São paulo nos programas “Fanzine” e “RG”.
Foi membro das Orquestras Sinfonia Cultura e Experimental de Repertorio.
Solou com a Camerata Fukuda ,com a qual gravou um CD de musica Brasileira pelo selo Paulus.
Atualmente continua seus estudos com Pablo de Leon , e alem da atividade docente atua também como violinista convidada nas orquestras Jazz Sinfônica e Osusp.
Foi convidada para integrar o programa de Mestrado e Doutorado na James Madison University em Harrisonburg, Virginia,EUA em 2007.
È professora de violino no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim da Secretaria de Estado da Cultura.